segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nova Luz

Procurar respostas em questões
Interrogações que a minha alma me fez,
Vivi, em mundos, sobrevivi em corações
Pensei que morreria, que passava a era uma vez...
Olhei para o fundo da rua
Vi o tronco daquela árvore,
Ser que me viu crescer
Ser que ainda me ira ver morrer.
Nele tantas vez encontrei encosto,
Tantas vezes chorei,
A ti tantas vezes me abracei
As escondidas contigo joguei
Mas acabei perdido nas folhas do destino.
Hoje quem a ti se encostou
Foi uma linda borboleta
Que com as suas asas voara
Com ela a minha esperança seguira
Ao encontro dessa nova luz.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Encontro Final

Procuro me na noite,
Entre as árvores do meu pensamento
Perdido em escombros
Criados pelas minhas memorias
Criados pelo meu sentimento.

Abro os olhos e vejo-vos
Vestidas como se fossem belas mulheres
Mulheres que eu perdi com o tempo
O tempo que me ajudou a reencontra vos.

No rosto da primeira vejo,
A infância relembrada,
A vida onde a simples ignorância
Era uma inteligência louvável.
Tempos onde me perdia em choros
Lágrimas que mais tarde voltariam a cair.

A segunda lembra me da felicidade,
Perdida por demais sonhar,
Por viver no mundo onde me iria perder.
De que vale apena sonhar,
se já sei que não voltarás...

Na última vejo o amor,
Dado e Roubado e eu nada possa fazer,
Escrevo te tantas vezes
E tu porem apenas me sorris
Olho te nos olhos
Mas o teu olhar nunca me pertenceu.

Antes de fechar meus olhos
Consigo pela ultima vez
rir me como uma criança,
num sorriso feliz
de quem aprendeu a amar.

domingo, 20 de setembro de 2009

Novo Vôo

A minha alma estava perdida,
Nunca as minhas penas arderam tanto...
As asas da noite já tinham desistido
De voar, de ecoar o seu canto.

Por engano, recebi a palavra carinhosa
Recebi um ombro de apoio.

Aqui fica o agradecimento
A esse ser que me limpou o rosto
Aqui fica a prova de um novo sentimento
Que começou vivia eu o desgosto.

Agora com nova vida e nova esperança
Levanto a minha alma
Com novo folgo e nova confiança.

Voltei a voar... a gente vê-se em breve.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cinzas que voam

Ver o teu rosto,
Faz-me sentir odiado por mim
Por saber que te desejo.

Olhas para mim,
E desvias o olhar,
Sinto um fim, prevejo.

Percorro serras,
Onde pedras e rochedos me falam
Dialogam consigo e lhe dou razão.

Devo ouvir os elementos
Sentir a Natureza
E deixar morrer o coração.

Pois como cinza renascerá
Pois com força voltarei
E irei sentir, que as asas
Podem voar sem precisar de corpo...

Só precisam de uma alma.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sinto

Sinto que transporto a irá de lobos
Envolvidos em matilhas de sentimentos
Por quem eu luto, pelo que luto.
Sinto me uma besta que respira
O ódio eterno provocado pela dor,
Pelo amor jurado
Pela traição cometida pela noite.

Deixa me respirar
Que te contarei o meu passado...
Deixa me morrer
E renascerei nos teus sonhos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Constante

Sinto me preso

Vivo preso ao abismo
Onde me perco e me procuro
Vivo a olhar para o sinistro
Morro, não me curo.

Sinto me amaldiçoado

Vivo numa constante mutuação
Interiormente sou besta
Exteriormente uma alma
Um par de asas, um anjo voador

Sinto me

Sinto me feliz por me conseguir sentir

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Encharcado

Traz-me tu, jovem noite, a tua velha experiência.
Tu que de dia poussas na árvore do tempo,
A teu tempo levantas voô como um corvo.
Que as tuas maravilhosas asas cubram e deixem penas
Para que tenhamos pena, e que com pena se descreva.

Traz-me tu, jovem noite, o teu olhar.
Que se confunda com o olho de uma coruja,
Que observa a vitima atensiosamente,
Para que viva permanentemente
Com o titulo de Ser com extrema paciência.

Traz-me tu, jovem noite, o silêncio. O Simples silêncio.
Esse silêncio que se ouve quando um gato passeia,
Esse mesmo ruido maravilhoso de quando a árvore fala.
Esse som que seja interrompido pela chuva
Que obriga-nos a ficar maravilhosamente molhados.

Sinto me enchercado de ti, jovem e eterna noite.