quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Momento de Outono



Há coisas que nunca esqueceremos
Situações em que olhamos
Memorizamos e Recordamos
Porque sentimos, Porque queremos


É nessa altura, relembrada pela tempo
Que tudo aquilo que a memória guarda,
Aparece nesse momento
Quer seja uma memória forte quer seja vaga:
O banco onde eu me encontrava
A estação do ano mais amada,
A seca folha que no meu colo parava
A árvore que com ciúmes as outras folhas chorava.


A brisa suave que se fazia sentir
A visão que eu nunca esquecerei,
A brisa foi trocada por uma pessoa que irei sempre seguir
Uma pessoa que hoje sei que sempre amei e sempre amarei.

É quando a árvore fica nua
Que mostra a sua verdadeira face.