sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vacant

Acordo de mais uma maré de sonhos,
Onde o meu espírito
vagueou,
viajou,
e simplesmente regressa.
O abrir dos meus olhos
É sinonimo de dezespero,
Pois deixei de te ver,
Deixei de te sentir,
Deixei de puder sonhar contigo...
Apenas a minha alma te consegue ver,
Assim feliz
Num parque inexistente,
Onde o teu cabelo são ondas douradas
Onde me perdi tantas vezes.
Os teus olhos, lagoas,
Onde a lágrima é mais uma maré.
O teu sorriso, o desejo
O desejo de alcançar o fruto que Adão negou.

Em sonho beijo-te
Mas abro os olhos e choro...
Pois olhei me ao espelho e um grande nada surge.
Surgi por entre as cinzas
Do último cigarro,
Da última noite,
Das minhas penas, onde não tinha pena para escrever,
Mas tinha pena por não escrever.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Em sonho

Percorro a minha alma

Em busca de uma nova luz...

Perco me entre os bosques,

Onde as raízes dos pesadelos que

Já tanto se juntaram aos meus sonhos

Que não sei se vivo a sonhar

Ou durmo em pesadelos.

No entanto, o simples olhar para o céu

E ver te, minha linda estrela

Faz me acreditar,

Que não devia procurar a luz dentro de mim

Mas em ti,

Que os meus sonhos afinal eu podia vive-los

E não precisava de estar acordado

Bastava esquecer-me dos pesadelos da noite

E abraçar-te

Em sonho, viajo quilómetros

Em sonho, vejo te sorrir

Apenas em sonho, posso estar abraçado a tua alma.