sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Olá Madrinha

Com o nascer do Sol
Nasce também uma lágrima.
Ela, por ela, não existiria
Se não existisse esse sentimento,
Que não é perda
Nem felicidade
Nem nada, apenas é,
Um simples sentimento
Ao ver te partir
Ao ver te deitada,
A desapareceres entre cinzas
A voltares ao infinito,
Ao voltares para os braços
Da Natureza divina.
Um último olhar te deito
E vejo o teu rosto:
Sorris no momento da despedida
Enquanto todos choram,
Deixas filhos e família
Abraças todos em espírito
Em espírito me encontrarei contigo
No dia em que também
Regresserei ao braços da Natureza,
No dia em que voltarei a dizer
Olá Madrinha.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Novos Olhos, Novos Planetas

Nos teus olhos vi o encanto
De uma serpente tentadora,
O teu tacto foi diálogo
Que os nossos corpos fizeram.
A tua respiração é profunda
Como o sentimento por ti
Intenso incenso percorre a alma
De quem te vê
De quem te deseja voltar a ver,
Se te beijar terei o sonho no meu corpo
Se te desejar verei constelações
E por entre planetas te irei
Levar a viajar para mais tarde te olhar,
Beijar e sonhar
E ao teu lado, te voltar a abraçar.