Onde o meu espírito
vagueou,
viajou,
e simplesmente regressa.
O abrir dos meus olhos
É sinonimo de dezespero,
Pois deixei de te ver,
Deixei de te sentir,
Deixei de puder sonhar contigo...
Apenas a minha alma te consegue ver,
Assim feliz
Num parque inexistente,
Onde o teu cabelo são ondas douradas
Onde me perdi tantas vezes.
Os teus olhos, lagoas,
Onde a lágrima é mais uma maré.
O teu sorriso, o desejo
O desejo de alcançar o fruto que Adão negou.
Em sonho beijo-te
Mas abro os olhos e choro...
Pois olhei me ao espelho e um grande nada surge.
Surgi por entre as cinzas
Do último cigarro,
Da última noite,
Das minhas penas, onde não tinha pena para escrever,
Mas tinha pena por não escrever.